sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A dança terapêutica


   O "Simpósio de Arte como Terapia" aconteceu nos dias 01
e 02 de abril de 2011, no anfiteatro da Universidade Federal de Uberlândia. Tivemos palestras, oficinas e atrações culturais, participação de estudantes e profissionais de diversas áreas.

 
    Fábio Vladimir, da Academia Ritmo (dança de salão), com os bailarinos Adriana e Dudu nos encantaram mais uma vez. 


      Os organizadores, alunos do curso de Medicina da UFU, componentes da Liga Acadêmica de Humanidades Médicas, sob a coordenação da docente Dra. Rosuíta Fratari Bonito, deram um exemplo de 'paz guerreira', sonhando e construindo desde os bancos da escola, um Sistema de Saúde honesto e focado verdadeiramente na saúde.

"Tornamo-nos seres fisicamente muito enrijecidos, sedentários, dependentes de um conforto tecnológico que nos tira a mobilidade física. A rigidez e a inércia do corpo, em certo sentido, fazem refletir a rigidez e inércia da alma. Precisamos nos tornar seres mais flexíveis, mais dançantes, menos sedentários, em corpo e alma. Toda prática de dança, de movimento, de caminhada, é benéfica, de uma forma geral. O movimento estetizado, ou mesmo o movimento lúdico da dança quebra couraças e estruturas do Sujeito Frágil, que, por natureza, tende a petrificar-se na chamada passividade burguesa. O Sujeito Sadio é  fluente, móvel, dançante, coreográfico, eurítmico, 'tai-chiano'. (...) Uma alma dançante tende a ser uma alma ágil, capaz de mobilizar recursos internos de modo rápido e eficiente."

Dr. Wesley Aragão de Moraes
(1957-; médico e mestre em Ciências da Religião pela UFJF, doutor em Antropologia pelo PPGAS, Museu Nacional, UFRJ; docente universitário na área de Antroposofia; escritor e pesquisador em áreas diversas)

                                                    




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